quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Reunião com a Secretária Municipal de Educação de Sete Lagoas

No dia 25 de janeiro, a direção do Sind –UTE /Sete Lagoas se reuniu com a Secretária Municipal de Educação A reunião foi solicitada pelo sindicato desde dezembro de 2011 para discutir o quadro de escola/ 2012 ; o cumprimento da Lei Federal 11.738/08 no que se refere a 1/3 da jornada para hora atividade; eleição e posse de diretores/as das escolas municipais;  Plano de Carreira e Estatuto; Concurso Público; pagamento da progressão  de acordo com o plano de  carreira, dentre outros assuntos de interesse da categoria
No início da reunião, a Comissão do Sind –UTE questionou a Secretária sobre  a não inclusão de representantes da entidade na discussão e   elaboração de critérios para a organização do quadro das escolas, eleição para diretores e  revisão imediata do Plano  de Carreira.
Acompanhe as discussões feitas:
As resoluções 15 e 16 foram publicadas pela Secretaria de Educação  sem discussão com representantes da categoria  e alteradas posteriormente, através de outras resoluções , devido ao fato de terem sido detectados alguns problemas  que poderiam ter sido evittados.
  Os critérios para escolha de turmas e turnos e  para contratação foram alterados, em algumas situações.
 De acordo com a Secretária,  ficou definido  que serão   mantidos  para o PEB II  o que está previsto na Lei 147 ou seja, o cumprimento de 21 módulos/aula de 50 minutos e o restante para atividades extraclasse.
Ressaltamos que a  alteração da carga horária foi feita  pelo executivo , que não respeitou o acordo de greve com o Sind -UTE( Lei 147/2011).

   Cumprimento da Lei Federal 11.738/08  - O Sindicato cobrou a aplicação do 1/3 da jornada como hora atividade para o professor e o pagamento do Piso Salarial com os valores atualizados.
 A Secretária afirmou que está sendo feita uma análise e estudo  do impacto financeiro na folha de pagamento.  Tão logo isto ocorra , serão repassados para o Sind –UTE.
  O Sind - UTE questionou o fato do pagamento   do PEB I  e PEB II estar sendo diferenciado,  contrariando a LDB. Questionou também  os baixos salários  pagos aos  funcionários de escolas e a outros segmentos da educação.
  Ajustamento funcional -  quanto a esta questão ,  a resolução 15,  em seu artigo 4º,   ratifica o Plano de Carreia quanto as atribuições e jornada de trabalho do profissional afastado de suas funções por laudo médico por 6 meses ou mais,  de acordocom a  orientação  anteror emitida pelo   Sind –UTE de que a jornada de trabalho deste profissional   deverá estar vinculada às suas funções no cargo de origem. 
 Foi solicitada a liberação dos profissionais da educação  para  participarem do Congresso Estadual do Sind –UTE que será realizado em Araxá , nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro , cujo tema será “Educação como Direito Social e Luta pelo Piso (PSPN) e pela Carreira”. A solicitação  foi atendida pela Secretária.
O Sind –UTE Sete Lagoas já encaminhou para todas as escolas o material  de divulgação do Congresso. Os/as interessados/as deverão ser eleitos/as em seus locais de  trabalho , de acordo com as orientações.Maiores informações na subsede do Sind –UTE.
Os representantes do Sind-UTE  discutiram a importância da realização do processo de eleição para diretores/as de escolas municipais, como uma das formas de democratização da gestão escolar. Entretanto,  o curto  tempo destinado a  realização  do processo  dificultou maior participação da categoria e da comunidade  escolar.
A Secretária de Educação confirmou a posse para o dia 01 de fevereiro.
Quanto ao Plano de Carreira, mais uma vez o Sind –UTE discutiu a necessidade de uma revisão geral, considerando que  o mesmo está sendo revisado de forma fragmentada , levando em consideração  situações individuais prejudicando alguns segmentos , com alterações feitas de forma a atender determinados/cargos e/ou funções  sem critérios definidos coletivamente.
O Sind –UTE sempre defendeu e continuará defendendo a valorização de todos os profissionais da educação  e que a revisão do  Plano de Carreira seja agilizada.
  Concurso Público. A Secretária afirmou que a proposta de edital precisa ser revista em alguns pontos antes de sua publicação e que haverá nova reunião com a comissão de elaboração do edital na próxima semana
Ficou acordado entre o Sind –UTE e a Secretária de Educação que outra reunião será agendada, assim que a Secretária  obtiver as respostas para os pontos discutidos. O Sind –UTE solicitou maior agilidade, considerando a urgência de todas as questões e o início do ano letivo

Um comentário:

  1. A Secretaria de Estado da Educação encaminhou às SREs Ofício Circular nº025/2012, de 08/02/2012, da Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos e da Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica, autorizando a contratação de centenas de profissionais - Professores licenciados em História, Geografia, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, Arte e Língua Inglesa para o CARGO DE ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA, COM CARGA HORÁRIA DE 40 HORAS E SALÁRIO DE R$2.200,00, para atuarem no PIP II (Projeto de Intervenção Pedagógica).
    ACONTECE QUE NO SUPRACITADO OFÍCIO A HABILITAÇÃO EXIGIDA É APENAS LICENCIATURA PLENA NA DISCIPLINA.
    No quadro das carreiras onde se enquadra o ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA, a HABILITAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA É LICENCIATURA EM PEDAGOGIA COM HABILITAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA OU ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, OU AINDA LICENCIATURA PLENA EM ÁREA ESPECÍFICA, ACRESCIDA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA OU ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL. O PRÓPRIO EDITAL DO CONCURSO Nº01/2011, DE 11/07/11, MENCIONA ESTES PRÉ-REQUISITOS.
    Só que no citado ofício, a exigência é de apenas a Licenciatura Específica, e no caso em tela, estes candidatos não possuem pós- graduação em supervisão pedagógica ou orientação educacional. Agora eu pergunto: Isto pode? É legal? Para contratação nas escolas, a exigência deve ser diferente da contratação na SEE?
    A designação, segundo menciona o ofício,será de 13/02/2012 a 31/12/2012.
    Se temos um quadro de carreira onde a exigência de pós - graduação é legalmente mencionada, como que o Órgão Central - SEE pode afrontar a norma legal?
    A Lei 15.293, de 05/08/2004, Artigo 12, Inciso II, Alínea a (Institui as carreiras dos Profissionais da Educação Básica do estado) é clara ao preceituar: “habilitação específica em supervisão pedagógica ou orientação educacional obtida em curso superior de pedagogia ou especialização em pedagogia com licenciatura em área específica”.
    O que seria especialização, senão a pós-graduação em Supervisão Pedagógica ou Orientação Educacional?
    Será que a DIRETORIA DE NORMAS, da Secretaria de Estado da Educação, colaborou na execução deste ofício ridículo?

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