quinta-feira, 29 de maio de 2014


Educadores permanecem em greve por tempo indeterminado
Educadores permanecem em greve por tempo indeterminado
Decisão foi votada em Assembleia Estadual
Permanece a greve, por tempo indeterminado, dos educadores mineiros, coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). A decisão foi votada na Assembleia Estadual da categoria, nessa quarta-feira (28/05), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por cerca de 1.500 trabalhadores em educação, vindos de todas as regiões. Após aAssembleia, os educadores seguiram em passeata até à Av. Afonso Pena, no centro da capital, onde se uniram ao movimento da rede pública municipal.
O movimento teve início dia 21 de maio, em todo o Estado e,desde o começo da greve, os trabalhadores em educação de Minas Gerais realizaram assembleias locais e mobilizações por todo o Estado, para reforçar a reivindicação da categoria por abertura de negociação com o governo.
Para a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a greve é a maneira que a categoria tem de pressionar o governo do Estado a abrir negociação. Isso porque, apesar de a pauta de reivindicações ter sido protocolada no dia 31 janeiro, até o momento, a Secretaria de Estado da Educação não se posicionou, sequer agendou uma reunião para discutir as questões com a categoria.
Nesta quarta-feira (28/05), pela manhã, centenas de educadores fecharam a BR/040, entrada de Belo Horizonte, nas proximidades da Ceasa, e a BR/381, na altura do Posto 13 em protesto. No final da manhã, a paralisação aconteceu na BR/040, próximo ao Posto Chefão.
Reivindicações
A campanha salarial educacional 2014 conta com extensa pauta. Entre as questões estão o descongelamento da carreira, o pagamento do Piso Nacional Profissional, a nomeação dos concursados e solução para os efetivados sem concurso pela Lei 100/2007, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que atingiu cerca de 98 mil trabalhadores em educação.
“A estratégia do governo do Estado é a de não negociar. Já avisou que não vai ter modificação na carreira ou vai discutir reajuste antes de outubro. O momento é agora ou só teremos chance de conquistas em 2015”, afirma Beatriz Cerqueira.
Manifestações
Em Campo Belo, educadores e estudantes pararam as atividades no dia 23/05 e fizeram passeata pelas principais ruas da cidade, com concentração na Praça dos Expedicionários. A manifestação reuniu mais de 500 pessoas, que contou com a participação de educadores de Candeias e Perdões.
Em Caxambu, trabalhadores em educação da rede estadual se reuniram em assembleia regional para debater a situação à qual se encontra a categoria, os problemas e os desafios, como a falta de diálogo do governo acerca das demandas apresentadas pelos trabalhadores em educação. A assembleia contou com representantes da categoria de Caxambu, Baependi, Serranos e Seritinga.
Uma nova assembleia regional será realizada amanhã, em Caxambu. O Sind-UTE Subsede Poços de Caldas realizou assembleia no dia 27/05, na Rua Assis Figueiredo, 1.390, centro da cidade.
Na região do Barreiro/Belo Horizonte, a mobilização da categoria continua crescendo com o registro de paralisação parcial de cerca de 30% das 23 escolas estaduais. Segundo o diretor do Sind-UTE Subsede Barreiro, professor Max Fredson de Souza Mol, no sábado (24/05), foi feita uma carreata pelas ruas do centro do Barreiro e na porta das escolas, chamando a sociedade para o movimento dos educadores.
Na segunda-feira (26/05), o Sind-UTE Subsede Barreiro realizou panfletagem nas ruas e no restaurante popular, além de visitas às escolas do Barreiro e Ibirité. Boa parte dos estudantes da Escola Estadual Carmo Giffoni se recusou a entrar na escola, em apoio aos professores, e saíram em passeata até a Escola Estadual João Paulo, onde conseguiram a adesão de mais estudantes, seguinte até a Escola Estadual Imperatriz Pimenta. Os estudantes portavam cartazes e houve muito apitaço.
Em Venda Nova/Belo Horizonte, a paralisação parcial já atingiu 32 das 41 escolas estudais da região. Nessa segunda-feira (26.05), os educadores, coordenados pelo Sind-UTE, realizaram passeata pelas ruas e fizeram visita às escolas.
Em Uberlândia, os trabalhadores em educação se mobilizaram usando roupas pretas e faixas, demonstrando a insatisfação com os salários e reivindicaram plano de cargos e carreira para a categoria.
Nessa terça-feira (27/05), houve ato público dos educadores na porta da Superintendência Regional de Ensino, ao lado da Escola Estadual René Gianetti, em apoio à luta dos trabalhadores em educação da Rede Estadual.
Os educadores realizam nova Assembleia Estadual na próxima quarta-feira (04/06), a partir das 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na capital mineira.

quarta-feira, 28 de maio de 2014


O Sind–UTE  informa que no dia 27 a Comissão de Negociação do Sindicato  reunuiu – se  com a Secretaria de Educação e foram debatidas  as questões da Pauta de reivindicações. A  Secretária assumiu o compromisso de encaminhar os dados solicitados  pela comissão e agendar nova reunião para darmos  sequência ao processo de negociação.

 Em Assembleia realizada no dia 27 de maio, terça feira, os Trabalhadores em Educação, após tomarem conhecimento dos informes sobre a reunião acima citada,  decidiram  suspender a redução de jornada  de Trabalho   e permanecerão  em Estado de Greve.

Na quarta feira , dia 04 de junho,  foi aprovada GREVE  de 24 horas. Neste dia, a categoria participará da Audiência Pública na Câmara Municipal , às 13:30h , ocasião  em que será discutida  a retirada de direitos dos servidores.

No dia 05 de junho , quinta feira,  às 17 horas, será realizada nova Assembleia  da categoria, para avaliar e definir os rumos do movimento.

Sete Lagoas 28 de maio de 2014

SIND –UTE /Subsede de Sete Lagoas

terça-feira, 13 de maio de 2014


Os/as Trabalhadores/as em Educação da Rede Municipal de Sete Lagoas, em Campanha Salarial Educacional, decidiram pela redução da carga horária  nos dias 19, 20 e 21 de maio.

No dia 21 de maio haverá Assembleia da categoria às 10 horas na Sede do Sind-UTE.

PARTICIPE!

domingo, 4 de maio de 2014


Trabalhadores em educação se mobilizam por salário,
carreira e negociação da pauta de reivindicações

A Assembleia Estadual dos trabalhadores na educação, realizada no dia 24 de abril, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), decidiu manterá  mobilização permanente do movimento em todas as regiões do Estado e o dia 15 de maio, para a realização de uma nova Assembleia, com paralisação
total de atividades e indicativo de greve.
Os educadores definiram ainda um calendário ostensivo de lutas para os próximos dias e votaram as propostas que serão incluídas na pauta de reivindicações, já apresentada ao governo, em janeiro deste ano. A categoria cobra, principalmente,a abertura das negociações.
A mobilização em Belo Horizonte marcou, também, o lançamento da 15ª Semana Nacional da Educação, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com a realização de ato público em defesa e promoção de uma educação pública de qualidade, com a participação de vários representantes da Confederação, da Central Única dos Trabalhadores, de movimentos sociais,entidades sindicais, estudantis e do funcionalismo público estadual e municipal.

Conselho Geral
Pela manhã, aconteceu, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais(CREA/MG), o Conselho Geral do Sind-UTE/MG. Na oportunidade, foram feitos relatos das atividades realizadas nas regiões mineiras, além de debate e apresentação das propostas que foram submetidas
à aprovação, na parte da tarde, pela Assembleia Estadual. A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, defendeu a radicalização do movimento,
como forma de pressão para que o governo receba os representantes da categoria e abra, com urgência, as negociações. “O governo já informou que não haverá reajuste neste ano e nem promoção por escolaridade adicional na carreira. A progressão na carreira, que conquistamos em 2013, não foi paga até agora e
não há previsão de data, as férias-prêmio foram suspensas sem justificativa, mesmo para os que estão se aposentando. O governo corta os direitos e se omite nas justificativas”, disse. Beatriz Cerqueira citou ainda a questão dos milhares de servidores atingidos pela declaração de inconstitucionalidade do Artigo 7º da Lei
Complementar 100, pelo STF. “A Secretaria de Estado . Assembleia Estadual decide por nova paralisação com indicativo de greve
A Secretari de Estado de Educação (SEE) continua enviando mensagens para tranquilizar os servidores efetivados pela LC 100/07, como se a situação estivesse sob controle. Mas, a realidade é que o governo não responde nada sobre o grande caos em que ele transformou a educação em Minas. Não diz como vai resolver a situação dos que estão em ajustamento funcional e sobre a previdência, entre outras questões que permanecem pendentes.”
Para agravar ainda mais o quadro, o governo criou uma nova situação para os atingidos pela Lei 100 - o Código 20/ ADI-STF, exposto nos contracheques
deste mês. “O governo não dá garantia nenhuma de que irá resolver a questão, empurrando os trabalhadores ao limbo do serviço público estadual.
Vamos manter a nossa posição de não transigir nos nossos direitos, sem abrirmos mão do que defendemos ou negociarmos conquistas”, avaliou a direção estadual do Sindicato.
No período da tarde, os educadores se mobilizaram no pátio da ALMG, local onde também receberam apoio de diversas lideranças dos movimentos sindical
e estudantil e de parlamentares.

Ao final, a Assembleia Estadual dos educadores aprovou as seguintes propostas:

1. Ação de danos morais contra os responsáveis por colocar a categoria na situação atual. A proposta está sendo encaminhada pelo Departamento
Jurídico do Sind-UTE/MG.

2. Denúncia para apurar responsabilidades por improbidade administrativa.

3. Intensificar os questionamentos ao Governo do Estado no que se refere à questão previdenciária, situação dos diretores de escola, ajustamento
funcional e licenças médicas.

4. Realização, pelas subsedes, de assembleias locais e atividades com a categoria.

5. Realização do Encontro Estadual de funcionários da educação. Será no dia 24 de maio.

6. Intensificar a cobrança pela imediata nomeação dos concursados para todas as vagas divulgadas no edital do concurso. O Sind-UTE/MG está ajuizando ações individuais para a nomeação dos concursados.

7. Cobrar transparência do Governo em relação ao real número de cargos vagos na rede estadual.
O Sind-UTE/MG cobrará: que a legislação sobre número máximo de alunos por sala de aula seja respeitada, fim das turmas multisseriadas, fim do turno preferencial, fim da extensão do cargo em cargo vago, reabertura do ensino noturno, que as disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental sejam de responsabilidade dos professores habilitados nestas disciplinas, agilidade na publicação das aposentadorias para a declaração de cargos vagos e também o fim da obrigatoriedade da exigência
curricular.

8. Reivindicar a abertura de novo concurso público, preservando a nomeação de todos os concursados no concurso em vigor para os cargos vagos divulgados no edital.

9. Defender que conste no novo edital a valorização do tempo de serviço na rede estadual para o próximo concurso.

10. Defender a realização de novo cadastro para as novas designações do quadro de escola ainda em2014.

11. Antes da realização de novo concurso público, o Sind-UTE/MG vai solicitar abertura de mudança, de lotação e remoção, além da possibilidade de completar o cargo para os professores já nomeados e também a mudança de lotação e
remoção para todos os cargos.

Calendário de Lutas
1º, 2 e 3/05 – Participar das ações do 5º Encontro de.Movimentos Sociais, em Belo Horizonte

15/05 – Assembleia Estadual com paralisação total de atividades e indicativo de greve.

24/05 – Plenária Estadual dos Funcionários da educação.